sexta-feira, 22 de outubro de 2021


 O ano é 1803. Elizabeth Bennet e Ftzwilliam Darcy já estão casados, tiveram dois filhos e sua felicidade na imponente propriedade rural de Pemberley parece inabalável.  Mas a paz do lugar é ameaçada quando, na noite da véspera do baile anual de Pemberley, Lydia, uma das irmãs Bennet, chega à mansão gritando que o marido, George Wickerman, foi assassinado na floresta. Com este ponto de partida, P. D. James retoma o universo do clássico "Orgulho e preconceito", de Jane Austen, numa trama de assassinato em que nada é o que parece.
Morte em Pemberley segue a tradição dos grandes romances de mistério sobre a aristocracia inglesa. P. D. James, criadora do detetive Adam Dalgliesh, estrela da maioria de seus livros, combina sua paixão pela obra de Austen a um suspense eletrizante, em que nem o grande casal da literatura inglesa não está acima de qualquer suspeita.

Na capa tem um adesivo escrito "A dama do crime revisita Orgulho e preconceito, de Jane Austen, o que me fez pensar em dois problemas: primeiro eu não gosto de Jane Austen e segundo que a dama do crime pra mim é a Agatha Christie. Dei uma chance ao livro pois queria ver se alguém conseguiria transformar uma história muito conhecida e ao me ver pra lá de morna, em algo diferente. Mas o resultado foi um desastre. Essa ideia de pegar os personagens de outra autora de grande sucesso e colocar nas bocas delas palavras suas é arriscado. Elizabeth e Darcy como marido e mulher são um tédio só. Ele coitado tentando investigar o crime e preocupado com a reputação de suas terras é algo muito chato se se ler. Livro morno quase frio... O crime as vezes é quase um personagem secundário. Somente para aqueles fãs que para ter seus personagens ressuscitados aceitam qualquer coisa.

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