A gente sempre se lembra da primeira vez. Não é o que dizem sobre o sexo? Talvez isso seja mais verdadeiro quando se trata de um assassinato.
Quando um membro da corporação é brutalmente assassinado, a policia de Bradfield não tem mais como negar: um perigoso serial killer está mesmo à solta. Até então, apesar dos requintes de crueldade encontrados nos corpos de outras três vítimas, os crimes ainda não haviam sido relacionados. Agora, no entanto, a situação fora longe demais.
Inspirado pelo acervo de um museu dedicado a aparelhos de tortura, o Assassino de Bonecas - como o conhecido por abandonar suas "obras de arte" em locais de público gay - parece ter descoberto a grande vocação de sua vida. E suas mortes são planejadas com tamanha frieza e impiedade que não deixam nenhum rastro.
Por causa da ausência de pistas, o psicólogo Tony Hill é convocado para ajudar na investigação. Com a ajuda da detetive Carol Jordan, sua missão é entrar na mente do criminoso e estabelecer um perfil que possibilite desvendar sua identidade. No entanto, mesmo para um profissional experiente como ele, a série de mutilações sexuais seguidas de assassinato é diferente de tudo que já viu antes.
Além disso o psicólogo terá que superar alguns traumas de seu passado. Apesar de ser o homem mais indicado para desvendar os motivos do psicopata, os mistérios que ele escondeu por tanto tempo também o tornaram o alvo perfeito para seu inimigo. Em "O canto das sereias" - o primeiro livro da série Tony Hill e Carol Jordan -, o protagonista precisará revelar seus segredos e enfrentar os próprios demônios para sobreviver.
Que saudades daqueles personagens marcantes, um enredo tenso, entre outras coisas. O final garante uma surpresa. Um passatempo mediano.
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