Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. E seu líder intelectual é o respeitado biólogo Richard Dawkins, que neste 'Deus, um delírio' investe contra o fundamento básico de toda e qualquer religião. Autor de clássicos como 'O gene egoísta', Dawkins argumenta que a existência de Deus (ou Alá) é cientificamente improvável e que crer nele não é só inútil e supérfluo, mas também prejudicial. De acordo com o autor, ninguém precisa de Deus para ter princípios morais, para fazer o bem, para apreciar a natureza.
O objetivo confesso deste livro - best-seller os Estados Unidos e na Europa - é não apenas provocar os religiosos convictos, mas principalmente levar os religiosos "por inércia" a pensar racionalmente a sua crença, trocando-a pelo orgulho ateu e pelo amor à ciência.
Se Deus existe ou não cabe a cada um se decidir, mas é bom ler o livro e ver que na verdade o maior culpado é o ser humano, que para fazer guerra, matar, ou arrumar uma desculpa por seus atos usa o nome de Deus, seja qual for sua religião.
Alguns trechos do livro:
"A religião é considerada verdade pelas pessoas comuns, mentira pelos sábios e útil pelos governantes" (Sêneca)
"Muita gente prefere morrer a pensar.Na verdade é isso que o fazem." (Bertrand Russell)
"Aqueles que são capazes de convencê-lo de absurdos são capazes de fazê-lo cometer atrocidades." (Voltaire)
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