Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8:04, de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio por galpões, caixas d'água, pontes, casebres e aconchegantes casas vitorianas.
Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obscecada com seus belos habitantes - a quem chama de Jess e Jason -, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess- na verdade Megan - está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia a situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos mas também da vida de todos os envolvidos.
Já tinha comprado o livro, mas demorei tanto para ler que o filme já estava no cinema.
Corri para ler o livro, que na minha opinião é sempre melhor que o filme. Um suspense que prende a atenção, mas ao me ver não tem nada de impressionante. Coitada da personagem Rachel que vivia sofrendo com os flashbacks da memória na qual não podia confiar por causa da bebida. Ela e o leitor ficam desesperados, pois ninguém sabe o que é real ou não. Outro ponto fraco é que da para descobrir logo quem é o assassino, podia ter demorado um pouco mais para descobrir quem era o culpado. Acho que aqui no Brasil ninguém teria visto o mesmo que Rachel, pois todo mundo no trem ou no metro estão grudados no celular ou lendo alguma coisa!!!
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