quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Do túnel do tempo!!



Um cântico para Leibowitz foi primeiro publicado como três crônicas na revista The Magazine of Fantasy and Science Fiction, em 1955,1956 e 1957, e finalmente como livro após alguma reelaboração. Na primeira parte, Fiat Homo, o cenário é uma nova Idade das Trevas, 600 anos após uma guerra nuclear, onde o mundo destruído é assolado por bestas, mutantes e salteadores. Após a hecatombe nuclear, a ciência e os cientistas foram responsabilizados e expurgados pela turba. Com o grande expurgo, os cientistas buscaram santuário em mosteiros católicos. O conhecimento técnico-científico ficou perdido em meio às ruínas, preservado apenas em resquícios indecifráveis por monges de novas ordens influenciadas pelos cientistas que foram nelas recebidas. Um desses monges encontra, com a ajuda de um estranho andarilho (o Judeu Errante das lendas), um esquema de montagem de uma peça de máquina pertencente à São Leibowitz, um cientista-monge instaurador da ordem ao qual ele pertencia.
Na Abadia de São Leibowitz, os monges copiavam, gerações após gerações, as recordações de Leibowitz, sem entender seu significado. Leibowitz é considerado santo, mas ironicamente, o leitor vê que ele era um cientista e suas entesouradas relíquias eram tão-somente listas de mercearia, um bilhete de loteria e desenhos de sistemas de controle elétrico. E há indicações de que Leibowitz esteve envolvido em um projeto governamental altamente secreto. O Irmão Francisco, um jovem monge, encontra um desenho técnico, que está incluído nas relíquias de Leibowitz e morre violentamente quinze anos mais tarde. A segunda parte, Fiat Lux, leva o leitor para outro período que tem muita semelhança com o Renascimento. A ciência está se livrando das cadeias da religião, a eletricidade é reinventada. O autor infere que, uma vez mais, a passagem da nova Idade das Trevas para esse Renascimento deve não pouco ao trabalho de reunião e conservação do conhecimento pela Igreja, restando a outros o papel de aplicá-la.
A aurora de uma nova está personificada no confiante cientista Thon Taddeo. Dom Paolo, um abade velho e gentil, duvida que as bênçãos das novas invenções tecnológicas possam ajudar o progresso espiritual do ser humano e tenta manter a sua fé. Na última parte, Fiat voluntas tua, o mundo está novamente encaminhado para uma crise mundial: uma guerra nuclear entre as novas potências. A Ordem de Leibowitz perdeu o seu poder mas prepara uma espaçonave para escapar do segundo previsível holocausto. Um grupo de clérigos e crianças parte da Terra para começar nova vida em um planeta da estrela Alfa Centauri.


fonte Wikipedia

Faz muito tempo que li esse livro, mas ainda tenho final guardado na minha memória: a humanidade sempre destrói e depois parte para reconstruir um novo mundo, fazendo com que esse ciclo continue eras sem fim... Continua uma história atual sobre o homem e sua natureza destrutiva.

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